MIL NOVECENTOS E SETENTA E OITO
Troco um aceno com alguém que passa,
a mulher desconhecida:
ela dentro e eu fora do autocarro.
Não nos conhecemos,
nem nos iremos nunca conhecer,
embora nos fiquemos a conhecer
para toda a vida.
para toda a vida.
(in Açougue, Corunha, Espiral Maior, 2009)
Foto: © de Amadeu Baptista
Uma bela foto e um belo poema. Comemorando a data:FELIZ DIA DO AMIGO! Um abraço da blogueira, Yayá.
ResponderEliminarpoema lindo
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