agora, vibra, vibra como vibro
ao saber a saliva e a alegria
com que é possível morrer nesta paixão
e ressurgir na graça do tumulto.
afunda no meu peito a energia
que vem sob a penumbra realçar
a tua silhueta de serpente.
no ardor da carícia podes tudo.
estou pronto para o infortúnio
e o assassínio, seja a luxúria esta
e o entendimento
do que nos pode poupar o sofrimento.
que a tua solidão seja na minha
o lume decisivo, a lura, o luto.
(in Saudade, n.º 6, Amarant, 2004)
Se o organismo se regenera das doenças, o que se dirá da alma! Um abraço, Yayá.
ResponderEliminar