PORTUGAL
sem motivo para não reluzir
o ouro esconde-se na gaveta.
foi demasiada riqueza, vício
empedrenido, pepita apreciada,
e hoje está lúgubre no rescaldo
das sombras, algumas invejas,
certo senso de que não há-de
a luz repecurtir-se assim, sempre
a cegar, nas valas, enquanto os mendigos
sofrem arritmias profundas,
um mal estar geral nas leituras
furiosas. e cobre-se de um véu, o ouro,
sem luz e sem estrondo, que é miserável.
Inédito - © de Amadeu Baptista
Espero que não estejam tão tristes porque é da esperança que nasce a força para vencer os desafios. Yayá.
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