ÓSCAR DOMINGUEZ: HOMENAGEM A MANOLETE
de corpo desmedido e exígua cabeça mas possante
está o touro a confrontar manolete na arena,
o risco raia o sangue na investida. joão cabral de melo neto,
presente na plateia,
vê como o mais agudo, o mais desperto,
consuma com o touro o combate em que uma derrocada se disputa.
e assim é que na tela se reúnem uns quantos diplomatas e poetas
de grande envergadura.
(in A Ideia - revista de cultura libertária, nº. 71/2, Évora, Nov. de 2013)
© do poema: Amadeu Baptista
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