PAUL DELVAUX: O HOMEM NA RUA
cresce a febre no rosto da jovem e o rio
continua o seu curso de não ser rio.
algo barroco e surreal se manifesta
na tarde primaveril desta invernia,
precocemente arbustos florescem.
ao longe a ave voa, um violino
chega de mais longe ao nosso ouvido
e faz de nós gente transgressora,
embora o plantio careça de coração e lavoura.
visto daqui, o rubor da flor parece sobrenatural.
é?
(in A Ideia - revista de cultura libertária, nº. 71/2, Évora, Nov. de 2103)
© do poema: Amadeu Baptista
TU ÉS MESMO BOM COM A PALAVRA E DENTRO DA POESIA
ResponderEliminarOS PRÉMIOS, POR MUITOS QUE SEJAM, NÃO FAZEM JUS À TUA OBRA. A TUA POESIA VALE MUITO MAIS QUE TODOS OS PRÉMIOS JUNTOS.
NÃO FALO APENAS PELOS POEMAS QUE AQUI COLOCAS, MAS PELOS LIVROS ONDE TE LEIO.
NÃO SE DEVE DEIXAR PARA AMANHÃ O QUE SE PODE DIZER HOJE E É MESMO ISTO O QUE PENSO.
MERECES O RECONHECIMENTO TOTAL COMO POETA.