Passei há dias por Cabanas de Viriato e tirei as fotografias que a seguir aqui ponho.
As imagens mostram o que foi a casa de Aristídes de Sousa Mendes,
na ruína infame que aqui se mostra.
O respeito pela memória deste homem maior deveria merecer outra sorte,
que não esta ignóbil incúria que a todos portugueses deveria envergonhar.
Por mim, fazendo o que posso, sinto o peso da desonra sobre os ombros.
Fotos © de Amadeu Baptista
É um peso (o da desonra) que não carrega sozinho. Embora isso não o torne mais leve...
ResponderEliminarMais vejo a biografia dele à venda em livrarias brasileiras (aeroportos incluídos) que portuguesas.
E que melhor estandarte para Portugal que ter uma sua biografia à venda (traduzida se possível) nos aeroportos portugueses?
A propósito, muito gostei das suas traduções de Jan Erik Vold. Também a respeito disto me lembro de uma crónica do seu pai (Janeiro de 36) sobre a sorte de Kurt Tucholsky o mesmo a quem Alexandre O'Neill dedicou uma crónica, se não estou em erro a propósito de o terem apodado de poeta satírico. Se tiver interesse nessa crónica originalmente publicada do jornal Dagbladet envio-lhe as fotos por mail.
Abç.