MIL NOVECENTOS E NOVENTA E CINCO
Jogar a vida pelos “máximos”
e perder de vista
os “mínimos”,
uma carapuça que enfio.
Mas sem perder de vista
o desafio,
procuro,
entre as respostas,
saber dos que amo
se me amam,
e quanto.
Na dissonância
para que não existe troco
também apazigua
que a lealdade adira
à nossa pele.
Tratando-se da lealdade de não haver
compromisso
ou do compromisso de não haver lealdade,
noves fora nada,
que fica,
além da solidão?
O aziago?
( in Açougue, Corunha, Espiral Maior, 2009)
Foto: © de Amadeu Baptista
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